O Executivo federal editou novas diretrizes para a formação de motoristas em âmbito nacional, operacionalizadas pela plataforma digital oficial, com o objetivo de atualizar o sistema, reduzir o tempo presencial e abrir espaço para profissionais independentes; a medida foi publicada nesta semana de 2025 e prevê redução das horas práticas e autorização para instrutores atuarem sem vínculo com autoescolas, por meio de curso acessível por smartphone ou computador.
Em normativa publicada nesta semana de 2025, o Executivo federal redefiniu o percurso para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), ao reduzir significativamente as horas práticas exigidas e permitir que instrutores atuem sem vínculo formal com autoescolas.
A operacionalização será feita pela plataforma digital oficial, o aplicativo CNH do Brasil, que passa a oferecer curso específico para habilitação de profissionais independentes, acessível por smartphone ou computador. Candidatos que atendam requisitos básicos — idade mínima, tempo mínimo com a carteira, ensino médio completo, ausência de punições recentes e não ter a CNH cassada — poderão realizar formação totalmente remota.
O conteúdo abrange fundamentos pedagógicos, postura profissional, técnicas de motivação e feedback, planejamento de aulas, métodos de ensino e critérios de avaliação, além de módulo aprofundado sobre segurança viária, comportamento dos usuários das vias, noções de física aplicadas ao tráfego, sinalização, manutenção preventiva e primeiros socorros.
Ao final dos módulos, o inscrito realiza uma avaliação online com 30 perguntas sem limite de tempo; o certificado é emitido imediatamente após a conclusão, mas a atuação depende do registro no Detran estadual, que também pode ser solicitado pela internet. Especialistas e representantes de autoescolas alertam para a necessidade de fiscalização e definição de padrões mínimos de formação para garantir segurança.
A mudança pode ampliar a oferta de instrutores e reduzir custos para candidatos, mas exige monitoramento das autoridades estaduais e atualizações na regulamentação para mitigar riscos e sanar problemas já apontados na avaliação digital, como erros de digitação e itens pouco claros, agora.
