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Teresina vira referência em gestão de água no Brasil. Veja

Em um anúncio que marca um avanço significativo para o saneamento no Brasil, a cidade de Teresina, no Piauí, foi oficialmente reconhecida por sua gestão hídrica exemplar no final de 2025. O reconhecimento veio após um levantamento do Instituto Trata Brasil revelar que a capital piauiense alcançou o segundo melhor desempenho do país na contenção do desperdício de água potável, um feito conquistado através de uma modernização massiva da infraestrutura e do uso de tecnologia de ponta, que reduziu o índice de perdas na distribuição para apenas 24,2%, um patamar de excelência muito abaixo da média nacional.

Esta conquista representa uma reviravolta impressionante para a cidade, que em 2017 enfrentava um cenário crítico, com um índice de perdas de água que superava os alarmantes 68%. A transformação foi impulsionada pela estratégia implementada pela Águas de Teresina, subconcessionária que assumiu a gestão do saneamento há oito anos.

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Com investimentos contínuos em infraestrutura e inovação, a empresa conseguiu uma redução de mais de 43 pontos percentuais, um dos avanços mais expressivos já registrados no setor no Brasil. O resultado direto para os mais de 860 mil habitantes é um fornecimento de água mais seguro e estável, garantido por um trabalho incansável de equipes que atuam 24 horas por dia.

Tecnologia como Aliada no Combate às Perdas

O sucesso da operação em Teresina se apoia em um arsenal tecnológico sofisticado, projetado para identificar e corrigir problemas com agilidade e precisão. Entre as principais ferramentas utilizadas estão a detecção acústica subterrânea, onde equipamentos de geofonamento eletrônico “escutam” o subsolo para encontrar vazamentos não visíveis na superfície.

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Além disso, uma rede de sensores inteligentes monitora em tempo real a pressão e o fluxo da água, permitindo uma resposta imediata a qualquer anomalia. A tecnologia mais disruptiva, no entanto, é a vigilância por satélite. O mapeamento orbital analisa variações de umidade no solo, apontando com exatidão a localização de vazamentos ocultos sem a necessidade de escavações exploratórias. Com uma média de 240 intervenções diárias, Teresina se consolida não apenas como um exemplo de eficiência, mas como um farol de sustentabilidade para todo o país.

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