O Brasil alcançou nove milhões de visitantes internacionais em 2025, anunciado na sexta-feira, dia 19, em celebração na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro; o marco ocorreu graças à maior conectividade aérea, estratégias de promoção e à análise detalhada do comportamento de turistas que chegaram ao país, permitindo ofertas segmentadas e ampliação do fluxo.
Embratur atribui o avanço à expansão da malha aérea em cerca de 16% e à recuperação de terminais estratégicos como o Galeão, além da criação de um centro de inteligência turística que mapeia perfis por mercado.
Americanos procuram experiências de afro-turismo, argentinos privilegiam sol e praia e franceses mostram maior interesse por cultura e gastronomia. Esse diagnóstico possibilita produtos segmentados que exploram os seis biomas do país – da Amazônia ao Cerrado, do Pantanal à Mata Atlântica – e ampliam a oferta para além do tradicional sol e mar.
Impactos econômicos e iniciativas locais
O aumento do fluxo internacional tem reflexos diretos na geração de empregos e na movimentação de receita em setores como hotelaria, alimentação e serviços à beira-mar. No Rio de Janeiro, quase dois milhões de visitantes foram contabilizados até novembro, crescimento superior a 45% em relação ao ano anterior e já acima do total de 2024 em apenas dez meses.
A comemoração em Copacabana contou com a escola de samba Mangueira e a inauguração do espaço #tônoRio, área de 216 metros quadrados com cenografia, painéis de LED, atendimento ao público e programação cultural contínua.
Representantes de municípios do interior apresentam destinos e artesãos exibem técnicas e produtos tradicionais na ação promovida pela Secretaria estadual de Turismo e pela TurisRio.
A continuidade desse ritmo depende de investimentos em infraestrutura, capacitação da mão de obra e políticas de conservação e turismo sustentável. As estatísticas divulgadas combinam registros oficiais e análises internas da Embratur, e as autoridades ressaltam que o grande desafio agora é garantir planejamento e medidas para distribuir os benefícios de forma equitativa entre as comunidades receptoras.
