A taxa de desemprego no Brasil registrou uma queda significativa, de 0,5 ponto percentual, durante o trimestre móvel encerrado em agosto, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29). Com isso, a taxa está em 7,8%, o menor índice desde fevereiro de 2015.
Um dos principais motivos para essa redução é o aumento do número de pessoas empregadas. Durante esse trimestre, a população ocupada cresceu 1,3%, totalizando 99,7 milhões de pessoas. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um crescimento de aproximadamente 0,6%.
Diversos setores da economia também demonstraram crescimento na absorção de trabalhadores, o que indica uma recuperação no mercado de trabalho pré-pandemia. Destaca-se ainda o aumento do número de empregados com carteira assinada, que atingiu o maior patamar em oito anos, totalizando 37,248 milhões de trabalhadores nessa categoria.
No entanto, é importante ressaltar que houve um aumento no número de trabalhadores informais e no contingente de empregos sem carteira assinada. Atualmente, são cerca de 38,9 milhões de trabalhadores informais e 13,2 milhões sem carteira assinada.
Outro ponto relevante é a queda na taxa de subutilização da mão-de-obra, que agora é de 17,7%, representando aproximadamente 20,2 milhões de pessoas subutilizadas no país. Esse número se aproxima do registrado em 2015.
Em relação aos rendimentos, o valor médio habitual se manteve estável em torno de R$ 2.947 no trimestre anterior, mas houve um crescimento de aproximadamente 4,6% na comparação anual. Já a massa de rendimento real habitual alcançou R$ 288,9 bilhões, registrando um aumento de 2,4% em relação ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual.
Diante desses resultados positivos no mercado de trabalho brasileiro, é possível afirmar que há uma recuperação em curso após os impactos negativos causados pela pandemia. No entanto, é fundamental continuar acompanhando os indicadores e implementando políticas adequadas para garantir um crescimento sustentável e inclusivo.
Em suma, o Brasil registrou uma queda significativa na taxa de desemprego durante o trimestre móvel encerrado em agosto. Isso está diretamente relacionado ao aumento do número de pessoas ocupadas e à volta de um comportamento mais característico do mercado de trabalho pré-pandemia. A redução também pode ser notada na taxa de subutilização da mão-de-obra. Embora os rendimentos se mantenham estáveis, a massa salarial teve um crescimento significativo.
Resumo da Notícia |
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Taxa de desemprego registra queda de 0,5 ponto percentual |
Taxa de desemprego está em 7,8%, menor índice desde fevereiro de 2015 |
Crescimento de 1,3% na população ocupada |
Aumento do número de empregados com carteira assinada |
Aumento no número de trabalhadores informais e sem carteira assinada |
Redução na taxa de subutilização da mão-de-obra |
Rendimento médio se mantém estável, mas massa salarial tem crescimento |
Recuperação em curso após impactos da pandemia |
Com informações de https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/09/29/desemprego-cai-a-78percent-no-trimestre-terminado-em-agosto-diz-ibge.ghtml