O FBI, a polícia federal americana, divulgou um relatório que aponta a atuação de supostos espiões russos no Brasil, disfarçados como brasileiros e empresários do ramo da tecnologia. O documento apresenta casos de indivíduos que realizaram atividades ilegais nos Estados Unidos.
Um dos casos apresentados é o de Sergey Vladimirovich Cherkasov, que se passou por brasileiro e tinha uma empresa no Rio de Janeiro. Ele é acusado de espionagem ilegal e promoção de fraudes decorrentes de atividades ilegais nos Estados Unidos, tendo sido preso em abril de 2022 e já condenado a 15 anos de prisão.
Cherkasov teria chegado ao Brasil em 2012 com identidade falsa de brasileiro com o nome Victor Müller Ferreira e se mudado para os EUA em 2018 para fazer um estágio como estudante. Outros casos citados incluem um coronel russo preso na Noruega se passando por brasileiro e um possível espião russo que se passava por empresário brasileiro do ramo da tecnologia.
O Ministério da Defesa afirmou que os contratos firmados pela Marinha e pelo Exército com a empresa de Cherkasov foram ocasionais e não comprometeram o sigilo nem a segurança das operações militares. A Marinha explicou que adquiriu os serviços para suprimentos de impressão durante as operações contra a Covid-19. O comando do Exército e o Ministério da Cultura não responderam à produção da TV Globo. A Polícia Federal afirmou que não comentaria eventuais investigações em andamento.
O relatório do FBI cita suspeitos como Sergey Vladimirovich Cherkasov, que se passou por brasileiro e tinha empresa no Rio de Janeiro, o coronel russo preso na Noruega se passando por brasileiro e um possível espião russo que se passava por empresário brasileiro do ramo da tecnologia.
Não há informações no texto sobre o motivo pelo qual o consulado russo não respondeu às perguntas da equipe da TV Globo.
Suspeitos mencionados no relatório do FBI | Acusação contra Sergey Vladimirovich Cherkasov | Posicionamento das entidades brasileiras |
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Sergey Vladimirovich Cherkasov, coronel russo preso na Noruega se passando por brasileiro e um possível espião russo que se passava por empresário brasileiro do ramo da tecnologia. | Acusado de espionagem ilegal e promoção de fraudes decorrentes de atividades ilegais nos Estados Unidos. Preso em abril de 2022 e já condenado a 15 anos de prisão. | O Ministério da Defesa afirmou que os contratos foram ocasionais e não comprometeram o sigilo nem a segurança das operações militares. A Marinha explicou que adquiriu os serviços para suprimentos de impressão durante as operações contra a Covid-19. O comando do Exército e o Ministério da Cultura não responderam à produção da TV Globo. A Polícia Federal afirmou que não comentaria eventuais investigações em andamento. |
Com informações de https://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2023/04/07/fbi-apresenta-relatorio-sobre-atuacao-de-espioes-russos-atuando-disfarcados-no-brasil.ghtml