No Brasil, a luta pela ampliação da oferta de vacinas no Sistema Único de Saúde (SUS) ganha força, enquanto movimentos antivacinação se espalham pelo mundo. Mesmo diante dessa resistência, o apoio à imunização ainda é predominante no país.
O relato de Juliane Fetzer, mãe que perdeu seu bebê para a meningite bacteriana, ilustra essa batalha. Ela iniciou uma campanha pela inclusão da vacina meningocócica B no Programa Nacional de Imunizações (PNI), uma vez que essa vacina está disponível apenas na rede privada, com custo elevado. Em menos de três meses, Juliane obteve mais de 100 mil assinaturas em seu abaixo-assinado online, demonstrando a demanda por essa vacina no SUS.
Além da luta por novas vacinas, Juliane enfatiza a importância da imunização básica para crianças. Ela mobilizou sua cidade, no Rio Grande do Sul, para realizar um mutirão de checagem das cadernetas de vacinação infantil.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, embora as vacinas tenham ampla adesão no país, as coberturas têm apresentado queda nos últimos anos. As taxas variam entre 57% e 90% nos casos específicos das vacinas contra a meningite. A maior cobertura é alcançada pela vacina BCG, seguida pelas pneumocócicas e meningococo C.
Juliane ressalta a importância de todas as vacinas para crianças, destacando os estudos que comprovam a eficácia dessas imunizações na prevenção de doenças.
O texto também menciona outras petições abertas online buscando ampliar o acesso às vacinas no país, como a luta pela promoção de campanhas relacionadas ao calendário vacinal específico para bebês prematuros.
O Ministério da Saúde considera a atualização do calendário do PNI, levando em conta critérios como cenário epidemiológico, garantia de abastecimento e planejamento orçamentário.
Para aumentar a cobertura vacinal, o Ministério tem implementado estratégias como o microplanejamento e a multivacinação, visando melhorar a dinâmica das unidades básicas de saúde e atualizar as cadernetas de vacinação dos brasileiros.
A pediatra Isabella Ballalai destaca a importância do Ministério garantir o acesso às vacinas, incluindo melhorias nas unidades de saúde e na formação dos profissionais. Ela ressalta que a cultura da vacinação está enraizada na população brasileira e precisa ser fortalecida com uma comunicação empática por parte do governo.
Em resumo, mesmo diante de movimentos antivacina, o Brasil mantém um amplo apoio à imunização. A inclusão de novas vacinas no calendário nacional e a cobertura adequada das já existentes são desafios importantes para garantir a saúde da população. A conscientização sobre a importância da imunização continua sendo essencial para combater doenças e proteger a população.
Resumo da Notícia |
---|
Vacinas têm amplo apoio no Brasil, apesar dos ataques negacionistas |
Neste relatório, discutirei a situação das vacinas no Brasil em meio à pandemia de covid-19. Embora movimentos anti-vacinação tenham ganhado força em várias partes do mundo, o apoio à imunização ainda é predominante no país. |
Destaque para a campanha de Juliane Fetzer, mãe que perdeu seu bebê para a meningite bacteriana e iniciou uma luta pela inclusão da vacina meningocócica B no Programa Nacional de Imunizações (PNI). |
Dados do Ministério da Saúde mostram que as coberturas vacinais têm apresentado queda nos últimos anos, variando entre 57% e 90% para vacinas contra a meningite. A maior cobertura é alcançada pela vacina BCG, seguida pelas pneumocócicas e meningococo C. |
O Ministério da Saúde tem implementado estratégias como o microplanejamento e a multivacinação para aumentar a cobertura vacinal no país. |
A pediatra Isabella Ballalai destaca a importância do governo fortalecer a cultura da vacinação por meio de uma comunicação empática e melhorias nas unidades de saúde e formação dos profissionais. |
Apesar dos ataques negacionistas, o Brasil ainda possui amplo apoio à imunização. A inclusão de novas vacinas no calendário nacional e a cobertura adequada das já existentes são desafios importantes para o país. |
Com informações de https://www.estadao.com.br/saude/na-contramao-de-movimentos-antivacina-brasileiros-lutam-por-maior-oferta-de-imunizantes-no-sus/