A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou suas recomendações sobre a dose de reforço da vacina contra Covid-19. De acordo com o Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da OMS, adultos saudáveis não precisam receber doses adicionais da vacina, além da vacinação primária e um primeiro reforço.
Para pessoas com menos de 60 anos de risco médio, como crianças e adolescentes de seis meses a 17 anos com comorbidades, não há risco de receber doses adicionais, mas os benefícios para a saúde são reduzidos.
As novas recomendações consideram o impacto da variante ômicron e a alta taxa de imunização registrada entre a população mundial. O Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da OMS também recomenda um intervalo entre seis e 12 meses entre as doses dependendo das comorbidades.
Grupos prioritários para receber dose adicional
Idosos, adultos com outras patologias e profissionais de saúde da linha de frente devem receber uma dose adicional após a vacinação inicial e o primeiro reforço. Grávidas e pessoas com sistema imunológico comprometido também deveriam receber a dose adicional. No entanto, o SAGE observou que são necessários mais estudos para determinar eficácia e segurança.
Os especialistas da OMS alertam para que os países concentrem seus esforços na vacinação prioritária desses grupos vulneráveis antes mesmo de considerar as doses adicionais aos indivíduos saudáveis. Desta maneira, essa estratégia pode maximizar a redução de morbidade e mortalidade causadas pela Covid-19.
Apesar do cenário do mundo em combate ao vírus, ainda pode haver dúvidas acerca da necessidade ou não de uma dose adicional. A OMS ressalta que essa decisão deve ser tomada apenas após discussões entre os profissionais responsáveis por saúde pública, levando em consideração não apenas as recomendações gerais da organização, mas também as condições específicas de cada país e região.
Recomendações da OMS | Grupos prioritários para doses adicionais | Intervalo entre as doses |
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Adultos saudáveis não precisam de doses adicionais além da vacinação primária e um primeiro reforço. | Idosos, adultos com outras patologias e profissionais de saúde da linha de frente. | Entre seis e 12 meses dependendo das comorbidades. |
Crianças e adolescentes de seis meses a 17 anos com comorbidades não têm risco de receber doses adicionais, mas os benefícios para a saúde são reduzidos. | Grávidas e pessoas com sistema imunológico comprometido (mais estudos são necessários). | – |
Com informações de https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2023/03/29/oms-modifica-recomendacoes-para-vacinacao-contra-a-covid.htm